"Você não escreve porque quer dizer algo, você escreve porque tem algo a dizer" - F. Scott Fitzgerald (1896-1940, escritor norte americano) Ler está além das palavras...
29 de novembro de 2012
21 de novembro de 2012
UMA QUESTÃO DE ESTRATÉGIA
Um mendigo estava sentado numa calçada de uma movimentada rua de Paris. Tinha a seu lado uma tabuleta que dizia: ” Por favor me ajude, sou cego.”
Um publicitário que passou notou que o chapéu que o mendigo estendia estava vazio. Então pegou algumas moedas colocou no chapéu do pobre homem, pegou a tabuleta e reescreveu a mensagem no verso.
No dia seguinte, o publicitário passou novamente pela mesma calçada e viu que o homem cego estava ali sentado, porém, agora seu chapéu estava cheio de moedas e notas.
O homem cego reconhecendo os passos do publicitário perguntou: - Foi você que escreveu na minha tabuleta ontem, não foi? O que você escreveu?
O publicitário respondeu: - Sim, eu mesmo. E não escrevi nada diferente do que já estava escrito, apenas usei outras palavras para dizer a mesma coisa.
O homem cego nunca soube que no lugar de suas palavras o publicitário escreveu:
“É primavera em Paris. E eu não posso vê-la!”
20 de novembro de 2012
Relato Reflexivo
Quando me inscrevi para esse curso não
sabia o que iria encontrar. Achei que a condução do curso privilegiaria os
professores de Língua Portuguesa, o que chamou minha atenção foi o contexto
digital, porque ando fazendo experiências nesse assunto nas minhas aulas.
O curso, porém, foi bem amplo e abrangente na questão leitura e produção de texto. Pude perceber o quanto é determinante para uma educação eficiente que, todas as disciplinas desenvolvam as competências leitoras e escritoras, buscando estratégias e objetivos motivadores. Das atividades desenvolvidas, as do Módulo 3 foram as que mais me exigiram conhecimentos específicos de Língua Portuguesa. O que me fez refletir que como professora, independente da área, devo ter domínio de algumas especificidades desta disciplina para conduzir melhor meu trabalho. Foi também uma oportunidade de conhecer outros professores, outras realidades.
O curso, porém, foi bem amplo e abrangente na questão leitura e produção de texto. Pude perceber o quanto é determinante para uma educação eficiente que, todas as disciplinas desenvolvam as competências leitoras e escritoras, buscando estratégias e objetivos motivadores. Das atividades desenvolvidas, as do Módulo 3 foram as que mais me exigiram conhecimentos específicos de Língua Portuguesa. O que me fez refletir que como professora, independente da área, devo ter domínio de algumas especificidades desta disciplina para conduzir melhor meu trabalho. Foi também uma oportunidade de conhecer outros professores, outras realidades.
Gosto muito da linguagem digital,
pesquiso e faço muitas experiências por conta própria. Possuo um blog e um
tumblr. Nunca participei de um blog compartilhado, achei a experiência
muito interessante e se for do interesse dos outros gostaria de continuar com o
blog do grupo.
No mais, fico com o poema de Fernando
Pessoa, "Mar Português", para definir o meu ano de 2012: inúmeras
lágrimas salgando o mar e ainda procuro a melhor forma de passar pelo Bojador,
apesar da dor. Porque se Deus deu ao mar perigo e abismo, também espelhou nele
o céu. ...Tudo vale a pena se a alma não é pequena...
Nossa turma: relato
Nossa Turma
Nesse curso praticamos atividades de integração, familiarização com os recursos computacionais e ferramentas digitais de leitura e escrita em ambiente digital, leitura e produção de blog e o preenchimento de gêneros burocráticos como formulários, perfis e cadastros. Houve também a exploração de conceitos fundamentais como gêneros do discurso, esferas de atividade e atividades de reconhecimento de características de textos. O curso terminou com uma análise de práticas pedagógicas correntes na escola e uma reflexão sobre o quanto elas contribuem para o desenvolvimento das capacidades leitoras e escritoras tanto nossa quanto de nossos alunos.
Revisitamos temas e aprofundamos nossos conhecimentos. Se comparado à releitura de um livro, podemos dizer que não éramos mais o mesmo homem, as mesmas mulheres nem o mesmo rio, pois sempre há algo a aprender. Aprendemos coisas que não sabíamos, coisas que acreditávamos saber e pudemos realmente aprender; revermos de diferentes formas a abordagem de gêneros do discurso e esferas de atividades que certamente serão observadas na preparação de nossas aulas. Aprendemos a trabalhar em equipe!
O curso foi mais uma rica oportunidade para nos conectarmos com outros professores através dos fóruns, inclusive, de outras disciplinas, e trocarmos experiências. Percebemos a importância de propiciar a professores de outras áreas, não só aos de língua portuguesa, a oportunidade de repensar a importância da leitura para o desenvolvimento da capacidade leitora de seus alunos como um todo, e não só para alcançar objetivos de determinada situação de aprendizado.
A experiência de voltarmos a ser "aluno" tendo de cumprir tarefas e prazos foi importante para nós professores, pois nos faz lembrar que há um ciclo infinito entre o aprender e o ensinar.
Dentre tantas oportunidades de aprendizado que tivemos, não podemos deixar de destacar o trabalho atento de tutoria da Alessandra que, ao nos desviarmos dos objetivos propostos, nos colocava novamente nos trilhos para que lográssemos êxito.
Com muita alegria, finalizamos mais uma etapa. E muitas outras virão, com certeza!
Muito Obrigado!
Grupo 2
19 de novembro de 2012
Relato sobre o curso
Estou encerrando este ano com chave de ouro, pois apesar das muitas aulas que dois cargos acarretam, foi um ano de grande aprendizado. Aqui creio que caiba citar a frase de Cora Coralina: - Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina - pois estou muito feliz por ter sido um ano em que aprendi muito, principalmente com os aluninhos das sextas séries que eu relutava em assumir.
Outra fonte em que bebi e que me acrescentou muito foi o curso Leitura e Escrita em Contexto Digital, onde praticamos atividades de integração, familiarização com os recursos computacionais e ferramentas digitais de leitura e escrita em ambiente digital, leitura e produção de blog e o preenchimento de gêneros burocráticos como formulários, perfis e cadastros. Houve também a exploração de conceitos fundamentais como gêneros do discurso, esferas de atividade e atividades de reconhecimento de características de textos. O curso terminou com uma análise de práticas pedagógicas correntes na escola e uma reflexão sobre o quanto elas contribuem para o desenvolvimento das capacidades leitoras e escritoras tanto nossa quanto de nossos alunos.
No curso, revisitei temas e aprofundei meus conhecimentos. Se comparado à releitura de um livro, posso dizer que não era a mesma mulher nem o mesmo rio, pois sempre há algo a aprender. Aprendi coisas que não sabia, como, por exemplo, como fazer um blog em grupo. Apesar de ser uma blogueira, utilizava esse recurso apenas como via de mão única, mas a partir do ano que vem duplicaremos esse caminho; coisas que acreditava saber e pude realmente aprende, pois não havia observado características simples como nos formulários eletrônicos onde o “quadradinho” admite mais de uma opção e o ”círculo” apenas uma; rever de diferentes formas a abordagem de gêneros do discurso e esferas de atividades que certamente utilizarei em minhas aulas e, principalmente, aprendi com a tutoria atenta da Alessandra e com a troca de experiências no fórum com os meus colegas, a quem agradeço de coração e espero reencontrar em outros cursos.
17 de novembro de 2012
Relato reflexivo
Finalizei mais um curso. Sou uma pessoa que gosta muito de estudar e tenho feito outros cursos além deste. Então, finalizar este com todas as atividades feitas e ter a sensação de missão cumprida é muito satisfatório.
Na escola tenho uma rotina cheia de tarefas, mas mesmo assim sempre me inscrevi nos cursos de especialização da EFAP porque acredito na minha profissão, mesmo com todos os desafios possíveis e impossíveis... Percebi, durante a feitura de cursos, que a qualificação do professor ajuda não só na prática pedagógica, mas nos motiva a continuar no caminho da docência.
Este ano eu ingressei com o cargo de língua portuguesa. É o meu primeiro ano como professora de português (eu tenho outro cargo, mas de Língua Inglesa há 2 anos) e este curso me ajudou muito para repensar as aulas.
O curso foi mais uma das oportunidade ricas para nos conectarmos com outros professores, inclusive, de outras disciplinas. Achei importante que professores de outros áreas (e não só de língua portuguesa) tiveram a oportunidade de repensar a importância da leitura em suas aulas.
A experiência de voltar a ser "aluno" tendo de cumprir tarefas e prazos foi importante para nós professores. Há um ciclo infinito entre o aprender e o ensinar.
Professora Paula Cristina
16 de novembro de 2012
14 de novembro de 2012
5 de novembro de 2012
O MISTÉRIO CONTINUA!
O MISTÉRIO CONTINUA!
Na noite de ontem 31 de Outubro, misteriosamente uma adolescente de 15 anos conhecida no bairro (Higienópolis – SP) como Bete a Feia, foi encontrada morta no quintal do Senhor José Paulo Coelho.
José relatou que nesta noite passaram em sua residência, várias crianças inclusive ANABETH FERREIRA DE LIMA, conhecida como Bete a feia, fazendo brincadeiras do DIA DAS BRUXAS: as crianças tocam a campainha e falam doces ou travessuras.
Quando chegou o motoboy Fernando Costa da pizzaria LABELA para entregar sua pizza, foi que José reparou que na lateral do seu quintal tinha alguém escondido, ai junto com o motoboy chegaram perto e avistaram um corpo, era a Bete caída no chão com balas e doces enfiados em sua garganta.
A Perita da Policia Civil Ana Beatriz Mello fez o relatório que indicava Homicídio Qualificado por motivo fútil. O caso continua sendo investigado, tendo como principal suspeito Pedro Henrique, vizinho de José Paulo Coelho que mora ao lado e que não gosta de crianças, segundo outros vizinhos.
A família de Anabeth continua em estado de choque, não deram nenhum depoimento, apenas querem justiça.
SÃO PAULO 01 DE NOVEMBRO DE 2012-10-31
EDUARDO HENRIQUES ANDRADE
REDAÇAO JORNAL EFAP.
4 de novembro de 2012
Mistério no Condomínio Hollywood
Desconhecido encontrado morto no hall de entrada de apartamento em
condomínio de luxo no Bairro Serra da
Cantareira, Zona Norte da capital paulista.
Na manhã de
sexta-feira, 02/11, a enfermeira aposentada, Raquel de Siqueira Leme, 70,
moradora do Condomínio Hollywood, bloco Casa Blanca, apartamento 21 B,
encontrou o corpo de um homem desconhecido na entrada de seu apartamento.
Aos policiais, que
compareceram no local ela declarou que sempre acorda cedo, porém, como era
feriado decidiu ficar um pouco mais na cama, mas por volta das 7h. foi
despertada pelo som insistente da campainha. Levantou-se e foi para a cozinha,
ainda sonolenta, pensando ser o interfone. Quando constatou que não era foi até
a porta da sala de visitas, olhou pelo olho mágico e não viu ninguém, meio
receosa abriu a porta e avistou o homem caído. Olhou para o corredor e não
viu, nem ouviu nada. Com o pé sacudiu o corpo e pode perceber que estava rijo e
frio, então, ligou para a polícia.
A vítima, homem
caucasiano, de aproximadamente 50 anos, 1,80m de altura, trajava terno e
sapatos importados, relógio de ouro, tinha tatuado no pescoço do lado esquerdo
um pentagrama, não portava documentos, nem apresentava nenhum ferimento
aparente.
Os três edfícios do
Condomínio Hollywood possuem apenas dois apartamentos por andar, os vizinhos de
dona Raquel de Siqueira Leme não estavam em casa. Os porteiros, da entrada
principal do condomínio e do edifício Casa Blanca, e os seguranças declararam
que nada viram ou ouviram de estranho durante a noite e madrugada. As imagens
das câmeras de segurança foram requisitadas pela polícia.
O corpo foi
encaminhado ao IML para autópsia. A equipe de investigação do 11º DP da Zona
Norte - Serra da Cantareira aguarda os laudos da perícia médica e das imagens
das câmeras de segurança para dar continuidade às investigações.
Por enquanto, persiste o mistério.
Ana Lima
Redação do Jornal EFP
São Paulo, 03/11/2012
ANITA DERMANTO É ASSASSINADA EM SÃO PAULO
O corpo da advogada é encontrado em hall de entrada de um apartamento, em prédio de alto padrão, na região dos Jardins, na capital paulista. A polícia ainda não tem pistas do culpado.
Na manhã de ontem, o corpo da advogada Anita Dermanto, 50, membro de respeitada família de juristas, foi encontrado no hall de entrada do apartamento do empresário do ramo frigorífico, José Marquiorin. Ao lado do corpo foram encontradas a pasta com processos contra o empresário e a bolsa da jurista.
Segundo a polícia, por volta das 7 horas da manhã de ontem, a empregada doméstica Maria de Souza ouviu a campainha da porta de entrada e estranhou o fato de ninguém ter sido anunciado pelo porteiro. Ao abrir, deparou com o corpo de Anita caído no chão. Acreditando tratar-se de desmaio, tocou a advogada para reanimá-la e notou a baixa temperatura e a rigidez do corpo. Maria informou os patrões que examinaram o corpo e notaram um ferimento à bala na nuca e chamaram a polícia.
Ontem à tarde, o empresário, sua esposa, a empregada e familiares da jurista estiveram na delegacia, mas saíram sem falar com a imprensa.
Segundo o delegado Alípio de Almeida, responsável pelo caso, ainda não há pistas do culpado, a investigação ainda está no início, há várias pessoas a serem ouvidas e as fitas do sistema de segurança do prédio foram solicitadas para análise.
Jusara Furgeri
Redação do Jornal EFAP
30/10/2012
2 de novembro de 2012
PAULO SÉRGIO GARCIA MORRE AOS 43 ANOS
Escritor é espancado e encontrado morto
em Copacabana
O escritor Paulo Sérgio Garcia, 43, foi encontrado morto ontem (28/10) em frente à Ong de Proteção dos Animais em Copacabana, no Rio de Janeiro, por volta das 23h. Dona Cleide Assis, proprietária do local, diz ter escutado a campainha tocar por três vezes. Ela informou à polícia que demorou para atender a campainha, e ao abrir a portão encontrou o escritor caído na calçada. De acordo com legistas do Instituto Médico Legal (IML), o corpo apresentava muitos hematomas e a causa da morte pode estar ligada ao espancamento.
A rua estava silenciosa e não havia carros estacionados, o que deixou as autoridades competentes intrigadas com o fato de ninguém mais ter visto o corpo na calçada além da moradora. Ainda chocada com o fato, a proprietária limitou-se a dizer que Garcia era uma pessoa bondosa, engajada e bem humorada.
A policia está apurando o caso para prender os assassinos e investigar o motivo pelo qual o corpo do escritor foi deixado em frente à Ong de Proteção dos Animais. Sabe-se que o escritor era um dos colaboradores da Ong e que em seu último livro "A Bestialidade Humana" aponta descontentamento em relação à brutalidade em que se encontra o ser humano.
Outros vizinhos da Ong não quiseram dar entrevistas. A família, ainda em luto, não quis dar nenhum depoimento. O enterro aconteceu hoje por volta das 14h. A sociedade carioca e outros escritores lamentam a perda do grande escritor Paulo José Garcia.
Paula Corrêa
Redação Jornal EFAP.
29/10/2012.
27 de outubro de 2012
Novidades!
(As notícias publicadas neste blog são fictícias.
Elas são parte de um estudo em grupo à distância.
Curso Práticas de Leitura na Contemporaneidade)
"E se escrevo..."
“A literatura é um processo de transformações alquímicas. O escritor transforma - ou, se preferirem uma palavra em desuso, usada pelos teólogos antigos, ´o escritor transubstancia´ - sua carne e seu sangue m palavras e diz a seus leitores: ´Leiam! Comam! Bebam! Isso é a minha carne. Isso é o meu sangue! ´. A experiência literária é um ritual antropofágico. Antropofagia não é gastronomia. É magia. Come-se o corpo de um morto para se apropriar de suas virtudes. Não é esse o objetivo da Eucaristia, ritual antropofágico supremo? Come-se e bebe-se a carne e o sangue de Cristo para se ficar semelhante a ele. Eu mesmo sou o que sou pelos escritores que devorei... E se escrevo é na esperança de ser devorado pelos meus leitores.”
Fonte: A beleza dos pássaros em voo", autoria de Rubem Alves, inserido na obra Na Morada das Palavras, 3ª edição, Papirus, Campinas, p. 66. disponível em http://efp-ava.cursos.educacao.sp.gov.br/Resource/328167,8ED/Assets/conteudo_curso/modulo_01/unidade_02/dep_16.htm, acesso em 18/10/2012
Rubem Alves, psicanalista, educador, teólogo e escritor brasileiro, é autor de livros e artigos abordando temas religiosos, educacionais e existenciais
23 de outubro de 2012
A PALAVRA ESCRITA
Meu contato com a leitura, a palavra escrita, foi desde sempre. Meus pais não tinham o antigo ginasial quando eu era criança, mas gostavam de ler.
Lembro
– me da revista Seleções e dos livros de bolso de faroeste, do meu pai. E
dos livros de educação infantil, de enfermagem, da Bíblia, da minha mãe. Antes de ser alfabetizada já ganhava livros da minha mãe.
Aliás,
foi minha mãe quem me apresentou a palavra escrita nos livros de histórias que
ela lia toda noite, mesmo depois da chegada da TV em casa.
Ela nunca tentou me alfabetizar, só fez acender e manter a chama acesa.
Aos
11 anos fui acometida por uma biblioteconite, tudo por causa da Editora Ática
que levava seus folders nas escolas e, foi num desses que li uma resenha do
romance O Guarani, de José de Alencar, me interessei, não dava para comprar,
então fui ver se tinha na biblioteca da escola, nunca mais parei. Passava
minhas horas livres ou na biblioteca da escola, ou na biblioteca municipal. Me
encantei pela narrativa descritiva das paisagens nos romances de José de
Alencar e me apaixonei pelo Peri, que durou até conhecer Edmund Dantè, O Conde
de Monte Cristo de Alexandre Dumas, pai. Li quase tudo que esses dois escreveram. Mais tarde, lá pelos 15 ou 16 anos, descobri a Raquel de Queiroz, com O quinze e o Victor Hugo com Os Miseráveis.
Mais recentemente, viajei para o mundo fantástico de J.R.R. Tolkien em O senhor dos anéis, descobri o assassino antes da polícia em O código da Vinci, de Dan Brown, fiquei sem folego com o Ensaio sobre a cegueira, do Saramago.
Sempre
falo aos pais dos meus alunos que a leitura deve começar em casa. Para não
deixarem o cansaço ou as preocupações tirarem esses momentos mágicos da
convivência com seus filhos.
Agradeço
a minha mãe nunca ter faltado aos nossos encontros com a Girafa Gigi, Dumbo, o
elefante voador...
Ana Cristina Oliveira Lima
Professora de Arte na Rede Pública do Estado de São Paulo
na cidade de Suzano
22 de outubro de 2012
NUNCA É TARDE PARA APRENDER.......
NUNCA É TARDE PARA APRENDER.........
Eu quando criança não gostava de ir a escola muito menos da leitura, eu não lia de jeito nenhum nem mesmo em casa, quando os professores pediam para os alunos ler, mesmo quando valia nota eu não lia. Acho que eu tinha medo de errar ou gaguejar e meus colegas tirassem sarro de mim.
Hoje falo, aprendi a ler e a entender sobre a importância da leitura na faculdade, descobri que posso viajar para vários lugares sem sair do lugar, foi assim que comecei a enriquecer meu conhecimento e me tornei um ótimo professor (detalhe, quando comecei o curso de geografia, eu não queria ser professor, porém no meu primeiro contato com os alunos, no meu estágio fiquei maravilhado com meu desempenho e percebi que tinha muito para contribuir com a educação). Pena eu ter conhecido a leitura depois de "velho", porém nunca é tarde para aprender.
A leitura é mágica, faz você viajar, interagir e sonhar ao mesmo tempo, antigamente eu fazia minhas leituras por obrigação, a partir do momento que descobri a maravilhosa vida da leitura, percebi quanto tempo perdi. Hoje consigo ler e nem percebo a hora passar, tive o prazer de ler a coleção do livro PERCY JACKSON E O LADRÃO DE RAIOS, foram 5 (cinco) volumes onde eu viajei para os Estados Unidos, “andei de cavalo voador” o famoso Pegasos, entre outras emoções que foram acontecendo no livro, resumindo eu vivi a história narrada pelo autor.
Fica aqui minha dica: entre de cabeça literalmente, nessas histórias LITERÁRIAS. Um abraço.
EDUARDO HENRIQUES ANDRADE
22 DE OUTUBRO DE 2012
18 de outubro de 2012
Ler : um processo infinito
Pertenço a uma família de sete irmãos e em nossa casa, além de muita gente, também havia bastantes livros. Dentre todos que povoavam nossa casa, meu pai e minha irmã mais velha eram os que mais liam. Ele se atinha à história, geografia e política e ela, mais à literatura. O que era lido, sempre gerava conversas após o jantar, em uma época em que a televisão ainda não era comum. Eu, a caçula temporã, ouvia atenta aos comentários e resumos de histórias, enquanto, à primeira impressão, brincava em algum canto da sala.
Mesmo antes de minha alfabetização, gostava de pegar os livros, folheá-los, admirar capas e figuras, sentir-lhes o cheiro e a textura das páginas. Não via a hora de ir para escola, aprender a ler e conseguir penetrar naqueles mundos enfileirados na estante.
Aos sete anos, como costume naquela época, fui matriculada no grupo escolar. No primeiro dia de aula, estávamos todas as crianças no portão da escola aguardando a chamada para a formação da fila dupla que seria conduzida pela professora à sala de aula. Enquanto aguardava, me chamou a atenção uma jovem senhora, baixinha, loura, sorridente, que foi delicadamente pedindo licença e atravessando o que para a minha concepção infantil, era uma multidão de crianças. Meus olhos a acompanharam até entrar no prédio. Quando fui chamada e a fila de minha sala ficou completa, a pessoa que organizava as crianças chamou a professora da classe – Da. Maria Helena, a mesma jovem senhora que, sempre sorrindo, nos conduziu à sala onde a grande transmutação aconteceria.
A partir daquele dia, tive mais uma referência que me impulsionaria a aprender a ler. Eu agora queria ler como Da. Maria Helena: voz clara que dava vida aos textos e personagens, que entrava pelos meus ouvidos e se transformava em imagens, cenários e sensações. Assim teve início minha peregrinação pelos caminhos da leitura.
Ao ler o depoimento de Rubem Alves disponibilizado em Ler e escrever, uma porta para o outro, onde o autor coloca tão apropriadamente que “A literatura é um processo de transformações alquímicas” onde “o escritor transubstancia - sua carne e seu sangue em palavras e diz a seus leitores: Leiam! Comam! Bebam”, me veio à memória esse início do processo que me propicia essa alquimia. As lembranças me levaram a entender que o fenômeno da incorporação proporcionado pelo ritual antropofágico, como diz o autor, representado pela experiência literária, faz parte de um caminho onde as sucessivas apropriações de virtudes das muitas vozes presentes no universo de cada leitor, contribuem para a construção das competências que lhe permitem cada vez mais usufruir a leitura.
17 de outubro de 2012
"A Descoberta do Mundo da Leitura"
"Entrei assustada e curiosa.
Sempre fui ansiosa, por isso, a expectativa era grande. Pronto. Estava agora na
primeira série. Entrando numa escola de gente grande! No parquinho (antiga EMEI), já gostava de me encontrar com as letras. Minha melhor experiência com a
leitura iniciou-se com a minha querida professora Regina. Lembro-me muito bem
de minha cartilha. Como eu a adorava! Era cuidadosa, pintava, fazia os
exercícios, copiava sílaba por sílaba e as juntava: tinha agora uma palavra. E
de palavra em palavra, uma frase. Feliz da vida porque conseguia ler toda a
história da Baleia, do Doce mais doce, do Tempo, do Pinguim! Lembro-me até hoje
das imagens, dos textos. É provável que desde essa época eu tenha me encantado
por poesia. Havia uma porção de estrofes. Adorava rimas. E, assim, fiz-me
leitora. Adorava livros. Para mim, a leitura sempre possibilitou entrar em um
mundo mágico, longe de tanta confusão... Eu lia para me encontrar comigo mesma.
Lia para viajar em reinos encantados, para aprender."
_______________________________________
Paula Cristina Corrêa Francisco
Professora de Língua Portuguesa e Língua Inglesa na Rede Pública de Ensino
Apresentação
Este blog é resultado da boa parceria entre os professores cursistas e da Escola de Formação de Professores (EFAP), que proporcionou o Curso de Práticas de Leitura e Escrita na Contemporaneidade.
Este curso é destinado aos professores da Rede Pública de Ensino do Estado de São Paulo e pretende aprimorar e qualificar os docentes, ressaltando a importância da Leitura para uma Aprendizagem Significativa e de Qualidade.
Por isso, este blog tem o objetivo de compartilhar e trocar ideias e experiências, enriquecendo ainda mais a prática pedagógica. Queremos convidar você, nosso leitor, a participar deste blog com seus comentários e sugestões, contribuindo, dessa forma, com a Educação.
Diga sim para a Educação! Aguardamos seus comentários!
Nossa turma
Autores do blog:
Professora Jusara Aparecida Dias Vila Furgeri
Professora Paula Cristina Corrêa Francisco
Professor Eduardo Henriques Andrade
Professora Ana Cristina Oliveira Lima
Professora Ana Cristina Oliveira Lima
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